Érico Veríssimo.
“Para
principiar, direi que só quem pode e deve decidir sobre o comportamento político do
escritor é o próprio escritor. Se ele quiser permanecer alheio a todos esses
problemas e inquietações na sua Torre de Marfim e puder viver sem remorsos
nessa ausência do mundo, que o faça e tenha bom proveito. Rechaço a ideia de
que o escritor deve estar necessariamente a serviço dum partido político, mas
aceito a de que ele possa fazer isso, se assim entender. Fala-se muito em
literatura engajada. Repito mais uma vez que a meu ver o engajamento dum
escritor deve ser com o homem e a vida, no sentido mais amplo e profundo destas
duas palavras.”
Érico
Veríssimo.
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