O céu da indiferença
O mundo, numinoso
ou demoníaco,
está vazio.
E o vazio vazio
fica além do nada,
antes ou depois de
tudo que gira
e pulsa.
O nada é a casa do
poeta,
dele sai tudo o que
vige,
o vazio é onde o
poema
não vinga
e tudo se apaga.
O nada é,
o vazio dói.
Exemplos:
nada, você não aqui
agora
mas breve, à noite;
vazio, você jamais.
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