Mea culpa















Nasci culpado de música longínqua,
gostos deliquescentes,
gestos suicidas.
Ourives de axiomas sem cura
pontuados por oxímoros e orquídeas,
acumulo falhas e loucura,
.
Deveria ter me tornado monge ou salva-vidas,
mas o livro de ocorrências registra:
nanomaníaco manchado de grandeza.

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