Finício

Cildo Meireels





















Finício

des
ar
mar
errar
o alvo
zerar
o giro
do tambor
em cubos
de gelo
gerar
o novo
arrancá-lo
com pinças
de vísceras extintas
em páginas sem risco
ar
riscar-se
reinventar-se
inédito
paradoxo impresso
em tantos corpos
impura poetagem
e teleologia
sempre
a mesma gênese
nunca
os mesmos fins.

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