Prazer, Emily Dickinson
Comecei o que seria uma tradução; Já no início a minha
alma de predador de versos oxidou a beleza. Sinto-me feliz como um criminoso.
Podem fazer um boletim de ocorrência.
Prazer, Emily Dickinson —
sou um poeta chinfrim.
A arte também me baniu
de Mim — o coração à parte.
A Poesia rompeu — a paz
entre Mim e Eu —
a consciência dominada jaz
entre o nada e o breu.
Se somos mútuos monarcas
de vazios sem Fim —
podemos renunciar
ao duplo ser — Eu e Mim.
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