"...a
instauração de uma forma de governo baseada no apelo populista pela mídia,
perpetrado por uma empresa privada voltada para o próprio interesse privado —
experimento certamente novo, ao menos no cenário europeu, e muito mais esperto
e tecnologicamente aguerrido do que os populismos do Terceiro Mundo."
Escreveu Umberto Eco
no prefácio de "A passo de caranguejo: guerras quentes e populismo da
mídia". Estamos em outro tempo, mas algo no conflito entre a OTAN e a
Rússia, no qual a Ucrânia entra como carne barata, me diz que a mídia é parte
do arsenal da OTAN e que o conceito de populismo, criado pelos europeus, hoje
mais obstrui do que revela a nervura de um real nanificado às dimensões do
mercado.
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