Murilo Mendes
Murilo Mendes e Ezra Pound em Roma, 1951. |
Do fabuloso Murilo Mendes.
Reflexão Número 1
Ninguém sonha duas vezes o
mesmo sonho
Ninguém se banha duas vezes
no mesmo rio
Nem ama duas vezes a mesma
mulher.
Deus de onde tudo deriva
E a circulação e o movimento
infinito.
Ainda não estamos habituados
com o mundo
Nascer é muito comprido.
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