Epigrama 113, Marco Argentário
Epigrama
113, Marco Argentário
Ἠράσθης πλουτῶν, Σωσίκρατες,
ἀλλὰ πένης ὢν
οὐκέτ' ἐρᾷς· λιμὸς φάρμακον
οἷον ἔχει.
ἡ δὲ πάρος σε καλεῦσα μύρον
καὶ τερπνὸν Ἄδωνιν
Μηνοφίλα νῦν σου τοὔνομα
πυνθάνεται·
“Τίς πόθεν εἶς ἀνδρῶν; πόθι
τοι πτόλις;” ἦ μόλις ἔγνως
τοῦτ' ἔπος, ὡς οὐδεὶς οὐδὲν ἔχοντι
φίλος.
* * *
Tradução de Luiz Carlos
André Mangia Silva
Tu foste amado, Sosícrates,
quando rico. Pobre agora
não amas mais. Fome à porta
-
sai o amor pela janela.
Menófila, aquela que ontem
te chamava por Adônis
sedutor e perfumado,
hoje te interroga o nome:
“Ora, quem és? De que
família
e pátria?” Certo, aprendeste
penosamente o provérbio:
“Sem dinheiro nada feito.”
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